sábado, 3 de novembro de 2012

Morte: sinal de amor - sinal de esperança


 Por Cesar Kuzma - teólogo

Falar da morte é algo que para muitos traz uma sensação desagradável e de desconforto, talvez pela lembrança, talvez pelo sofrimento, ou ainda, medo do desconhecido... Será que é o fim? Será que tudo acaba?...

No Egito antigo havia a prática da mumificação como uma maneira de guardar e proteger o corpo (dos faraós) que poderia, num futuro, voltar à vida. Em algumas tribos do Brasil se praticava uma forma de enterro em que o corpo era colocado num vaso em posição de feto, pronto para um novo nascimento. Mesmo em alguns “vestígios arqueológicos” é possível achar gravuras milenares que retratam a crença na vida após a morte. Isso também trouxe consigo muitos mitos e lendas que até hoje perduram pelo nosso meio. Porém, partindo de uma concepção judaica, a morte representava para alguns um fim e para outros uma espera para a vida futura, quando após a morte se adentrava num lugar misterioso, chamado “Xeol”, mansão dos mortos. Mas, esta espera era cultivada na crença de um Deus que era o autor da vida e essa vida futura seria dentro de um universo junto com esse Deus. Por isso, dentro da cultura judaica, como também em outras, a maneira como se preparavam os corpos para a sepultura era numa forma de espera para o grande dia, o dia da ressurreição final, ou da maneira como eram tratadas estas crenças e esta esperança.

No momento em que houve um contato com outras culturas, essa cultura semítica do ser humano também foi alterada. É preciso notar que a palavra hebraica ruah, que significa espírito só era atribuída, de início, a Deus. Deus era o Espírito que dava a vida (cf. Gn 2,7), que pairava sobre as águas (cf. Gn 1,2). Quando o povo da Bíblia se dirigia ao ser humano (Adam), eles o referiam na totalidade de seu ser e de suas relações. Não se falava ou se usava a palavra “espírito”. Além da palavra Adam, ser humano, utilizava-se, também, a palavra nefesh, que é fôlego de vida; a palavra basar, corpo e a palavra leb, muito usada nos textos sapienciais que significa coração; porém, todas elas traziam referência ao ser humano inteiro, um ser único. Quando também no NT Jesus fala “Isto é o meu corpo”, este corpo representa a totalidade da corporalidade de Jesus, na sua dimensão humana, cósmica e infinita, em suas relações com Deus e com a humanidade, na proposta de sua missão... e não apenas parte. Quando o salmista canta que o seu coração se volta para Deus, significa que todo o seu ser está voltado para Deus.

Com a influência da língua grega, após o exílio, começa a aparecer a palavra “alma”, trazida da filosofia grega com diversos significados, pois poderia ser a razão, a emoção, a vontade, os sentimentos, etc. O problema se dá que para os gregos o ser humano não representava uma totalidade, mas uma junção de corpo e alma, diferentes entre si. Para Platão a alma era prisioneira do corpo e deveria de todas as formas se libertar, tem-se aí uma dualidade e não uma unidade (ao contrário da compreensão bíblica). É preciso notar que quando Paulo percorreu a Grécia não se viu influenciado por estes pensamentos, mantendo a clareza de uma antropologia centrada na unidade do ser humano. Na tradição grega do AT (LXX) a palavra nefesh é com frequência traduzida por psique. Na idade média quando se traduziu o texto sagrado para o alemão, usou-se a palavra seele, que essa sim significa “alma”. Porém, mesmo aí se considerava o ser humano na sua totalidade e não como uma força espiritual, ou como algo dentro do corpo ou separado deste. Apenas mais tarde, na época patrística, com o avanço do pensamento neoplatônico é que se absorveu a palavra alma dentro da tradição cristã e a Igreja por certo tempo adquiriu esse conceito de dualidade, o que hoje se vê de maneira ampliada, pois falamos da pessoa toda, de todo ser, de toda a vida que ali se encontra. Isto se torna claro na carta de Paulo aos Coríntios onde se fala da ressurreição, como transformação: esse corpo acaba, é corruptível, mas se recebe de Deus um corpo incorruptível, eterno, sem dor, sem mancha, como Cristo (cf. 1Cor 15,35-53). A semente plantada não morre, mas se transforma numa flor...

Por isso que hoje, para os cristãos, a morte passa a ser vista de outra forma, não é o corpo e a alma que se separam, mas uma vida (a totalidade da pessoa) que é transformada em glória, no plano de Deus, pois a justiça de Deus não é a nossa justiça, o pensamento de Deus não é o nosso pensamento. A nossa certeza na ressurreição se torna viva na certeza do Cristo ressuscitado, que não se vê, mas se sente. É uma questão de fé. A ressurreição de Cristo mostra de forma evidente a natureza humana e divina, onde a vida sempre estará ligada ao que foi, ao que é e ao que será. O Reino de Deus, que irrompe com Cristo, rompe o tempo e o espaço e se instaura de glória, desde já e para sempre.

Sendo assim, para os cristãos, a morte culminará com a presença de Deus, onde por Cristo a promessa se selou com uma Aliança eterna, pois o próprio Deus assumiu a nossa natureza, rebaixando-se e nos elevando até ele (cf. Fl 2,6-11); ressuscitando nos tornou dignos de sua glória para sempre.

Com isso, trazendo agora para um contexto mais próximo a nós, pode se dizer que a morte é uma experiência única que tem que ser feita pela própria pessoa. É um momento único e especial que ninguém pode fazer por nós. É um momento de entrega total em que conhecemos, realmente, quem nós somos, e onde, de fato, encontra-se Deus em nós. Ela não é um fim e nem um começo, pois já começamos no momento no ventre de nossa mãe, e mesmo antes, já existíamos no pensamento de Deus, pois somos frutos do seu amor. A morte é construída por nós através da vida, é resultado da vida, é fruto do amor. Só quem ama entende o sentido da morte; só quem ama entende o sentido da vida. Só quem ama sente a vida e a morte, e, com isso, sente o amor que brota no coração e transcende a tudo e a todos.

Na morte trazemos os momentos “ricos” da vida para se tornarem eternos. É sentir que a vida é um construir do sentido da verdadeira vida. A morte será uma passagem na qual deixaremos de ser limitados e passaremos a ser ilimitados, deixaremos de ser tempo para adentrar no eterno. Vista assim a morte torna-se o coroamento da vida, é a linha de chegada, é o encontro definitivo com Deus, que desde já se aspira em esperança. Na morte o mundo é visto como realmente ele é. Uma morte entendida desta maneira é construída a cada dia, lentamente, na esperança, mesmo ingênua, de caminhar na direção de quem, e por quem, fomos criados. É Deus que nos chama, e ao seu chamado nós respondemos na fé. É a fé que nos faz caminhar rumo a este horizonte definitivo, no qual Deus é a última resposta.

Hoje se tem medo da morte porque não se conhece o outro lado que ela nos revela, vemos apenas um lado e nos acomodamos com o pouco que temos, temos medo de encarar, de seguir para águas mais profundas... Não temos a fé de andar sobre as águas... Queremos ficar trancados no sepulcro de Lázaro... Deitados na cama onde jaz a filha de Jairo... Não queremos rolar a pedra do Santo Sepulcro e se abrir para o que virá... Apegamos-nos ao nosso mundo porque não nos deixamos envolver por um amor maior que nos atrai e nos chama.

A porta não está trancada, ela está aberta. A pedra do sepulcro já rolou, mas recusamos a sair. Se ainda não entendemos que a morte é uma etapa necessária para ressuscitarmos no profundo amor de Deus, talvez seja porque não conhecemos e tememos este amor, não entendendo que Deus não vinga, mas ama, perdoa e acolhe, assim como foi com Jesus. Deus não nos julga de cima, mas nos envia o seu Filho, que se fez humano como nós, que nos conhece em todo o nosso ser, que é o nosso irmão maior... Deus enviou o seu Filho para nos salvar, para dar-nos a verdadeira vida. Em Jesus, vemos que a sua morte foi um sinal de entrega total por Deus e por nós. Jesus se entregou profundamente no amor e foi acolhido pelo Pai e pelo seu amor todos fomos chamados à ressurreição, para conhecer o profundo e magnífico amor de Deus. Portanto, a morte é uma decisão de olhar Deus de frente a e se entregar no seu amor. É um lançar-se na fé e na esperança!

Algumas pessoas temem a morte por se apegarem a coisas passageiras que a traça corrói (cf. Mt 6,19). Por mais que tentem preencher sempre ficará um vazio, e este vazio gerará uma angústia difícil de controlar. Infelizmente, muitas pessoas se afastam umas das outras porque não conseguem ver nelas um vestígio, um sinal de amor, por menor que seja. Por mais que fujam, nunca conseguirão fugir totalmente; por mais que procurem, nunca encontrarão; porque fogem do que não existe e procuram o que não têm. Este silêncio, desespero e vazio faz com que as pessoas olhem apenas para si mesmas e não aos outros, vejam sempre o seu rosto e não o de Deus, criando um isolamento, um “inferno” para elas mesmas, acabando sendo a morte uma fuga de uma vida que não existiu ou que não foi vivida, morre-se em solidão.

Por outro lado, existem pessoas que toda a vida é uma alegria, nem que seja algo escondido por dentro. São pessoas que sabem olhar no outro e viver no outro, vivendo em Deus, mesmo que esse Deus, para eles, ainda seja desconhecido como Deus, mas o sentem e o vivem em seus sentimentos e ações. São aquelas pessoas que não passam pela vida, mas que vivem a vida; que não respiram o ar, mas que respiram o amor; que não olham, mas veem; que chorando, sorriem; que vivendo morrem e morrendo vivem, porque se entregam no amor e aqueles que se entregam no amor não morrem, porque a vida é sempre vida e a morte é construída em comunhão com tudo e com todos. A morte será apenas uma porta para a ressurreição, onde Cristo será tudo em todos e em todas as coisas (cf. 1Cor 15,28). Onde o passado e o futuro se encontrarão num presente eterno, num reino escatológico, presente e permanente, onde o “ainda não” se torna “” e o que é “terno” se torna “eterno”, num tempo que já não é mais tempo, mas é graça e plenitude, um kairós escatológico e triunfante, absoluto... É a vida em Deus. A morte será o portão para o “Novo Céu e a Nova Terra” (Ap 21, 1).

É o momento em que o ser humano escondido será revelado, face a face, sem mentiras, sem máscaras, sem pudor, sem respeito, mas com amor. É o momento em que o ser humano terá a certeza de ser fruto de um amor maior e ao mesmo tempo misterioso, que o envolve e o coloca diante da face de Deus.

O ser humano nasce totalmente ou acaba de nascer na morte. A morte é o fim de um processo, uma cisão entre o tempo e a eternidade. Porém, o ser humano é mais que tempo porque ele suspira para a eternidade; ele é pessoa, é vida, é amor pleno, resultado do amor infinito de Deus, é criação, é filho.

A morte não é um fim-fim, mas um fim-como, um fim-para, é uma meta alcançada. É como uma gravidez pela qual a mulher chega ao fim e se torna mãe, é como uma faculdade na qual o fim fará um professor... A morte é o fim de um espaço e tempo de vida humana na história para se tornar começo do infinito e eternidade com Deus. Imagem e amor de Deus eternamente e eternizando a história.

Contudo, pode-se afirmar que, morrer é se entregar no amor, é viver no amor. É uma experiência única, onde a solidão se transforma em comunhão. É sentir e se entregar ao mistério que Cristo sentiu. Cristo que, humilhando-se até nós, deu-nos a vida e com a vida livrou-nos da morte eterna. Nele o mundo foi julgado e redimido por Deus. O juízo foi feito, a porta foi aberta, o Pastor está chamando.

Por fim, morrer, em Cristo, é viver, no amor, para sempre. Aleluia! Amém!      

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dom Pedro Casaldáliga: livro traz homenagem de amigos


Olá amigos,

Gostaria de indicar esta obra produzida como homenagem a Dom Pedro Casaldáliga, um bispo, poeta, teólogo e pastor. Um exemplo de pessoa que se insere na Igreja dos pobres. Que a nossa Igreja se inspire cada vez mais em pessoas
assim, estas pessoas, quase sempre martirizadas pelas suas opções, são testemunhas vivas do ser cristão e ser Igreja na América Latina.

Salve Casaldáliga!

 


Os 80 anos de dom Pedro Casaldáliga foram uma grande oportunidade para a organização deste livro que traz dados biográficos e a visão de mundo do bispo espanhol, que desde 1968 vive no Brasil. Tendo enfrentado o isolamento, a malária, a tuberculose, as condições precárias de vida, cumpriu sua missão evangelizadora e defendeu a causa dos direitos humanos. Este livro traz, portanto, a oportunidade a todos de conhecer este homem, missionário, teólogo, poeta, bispo, dentre tantas outras funções, defensor das causas da terra, da Igreja, de Deus, das religiões e dos menos favorecidos. Seus poemas, fotos e testemunhos acompanham todos os depoimentos, que oferecem grandes lições de vida. 

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Link do livro e da editora:




quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A CNBB e a discussão sobre o mapa das religiões no Brasil

Os bispos que compõem o Conselho Episcopal Pastoral, Consep, reunidos em Brasília, desde a manhã desta terça-feira, 25 de setembro, voltaram a discutir o quadro geral das religiões no Brasil apresentado pelos resultados do Censo feito pelo IBGE em 2010 e publicados em junho deste ano. Desta vez, a reflexão foi dirigida às iniciativas pastorais que devem ser tomadas ou reforçadas para responder ao fato de que caiu o número de brasileiros que se declaram membros da Igreja Católica.

A informação é do Boletim da CNBB, 25-09-2012.

Segundo o IBGE, “os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil. A proporção de católicos seguiu a tendência de redução observada nas duas décadas anteriores, embora tenha permanecido majoritária. Em paralelo, consolidou-se o crescimento da população evangélica, que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010. Dos que se declararam evangélicos, 60,0% eram de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados”. A pesquisa revela também “que os católicos romanos e o grupo dos sem religião são os que apresentaram percentagens mais elevadas de pessoas do sexo masculino. Os espíritas apresentaram os mais elevados indicadores de educação e de rendimentos”.

Padre Thierry Linard de Guertechin, presidente do Instituto Brasileiro de desenvolvimento, IBRADES, organismo anexo da CNBB, resumiu a questão apresentada no chamado “mapa das religiões”. Ele lembra que não se deve se prender ao que se têm destacado muito às duas categorias de “católicos” e “evangélicos”. Há novas comunidades cristãs que cresceram. É preciso ainda considerar que cresceu também o número dos que se declaram sem religião. Padre Thierry ressaltou que o casamento tem sido um fator importante na análise da situação atual. Há um número considerável de casais com uniões consid eradas não regulares que estão fora das contas oficiais sobre os membros da Igreja. Lembrou também que há que se considerar a situação das comunidades que não têm assistência dos ministros ordenados. E não se pode esquecer que há declaração daqueles que não são praticantes.

Os bispos abriam uma conversa ampla. “É preciso considerar o resultados das pesquisas na elaboração dos planos de pastoral de nossas dioceses”, disse dom Joaquim Mol, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão de Educação e Cultura da CNBB. “É preciso pensar em estruturas mais simples para nossas comunidades”, continuou dom Mol e afirmou que estão fazendo em Belo Horizonte uma pesquisa, tecnicamente profissional, para se aprofundar o significado dos números. Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família, falou que o percentual dos não praticantes dos brasileiros que se declaram católicos torna-se, facilmente, disponível para a oferta de outras Igrejas que têm, por exemplo, o trabalho de visitar as pessoas de casa em casa com a disposição de ler a Bíblia.

“Os números mostram que a nossa catequese não é ainda suficiente”, afirmou dom Jacinto Bergmann, bispo de Pelotas (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a animação bíblico-catequético. Ele considera que a formação de grupos bíblicos pode ser um sinal de esperança na evangelização. “É preciso levar a sério as pesquisas”, disse o cardeal dom Claudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia. Ele diz que desde que se começou a divulgar dados sobre o número dos católicos verifica-se quedas. Considera que é importante considerar o modo como se acolhe para os sacramentos e é preciso partir da fé do povo e não colocar em dúvida a fé que as pessoas manif estam ainda que não se tenha uma exposição teologicamente elaborada. O cardeal também mencionou a importância da participação dos leigos. Sobre esse tema, o prof. Geraldo Aguiar, assessor da Comissão Episcopal Pastoral, declarou: “Acreditem nos leigos e haverá um processo de transformação da nossa Igreja”.

Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, Justiça e a Paz, destacou a importância da formação dos ministros ordenados considerando que a Eucaristia é a fonte e o horizonte da Igreja. Reforçou ainda a importância da participação dos leigos com a valorização dos leigos e a ênfase no “ir ao povo”.  Nesta linha, prof. Sergio Coutinho, da Comissão do Laicato, chamou atenção para a correlação dos resultados do Censo de IBGE com os dados da pesquisa do CERIS. Houve um crescimento no número das paróquias, aumento dos números dos párocos, ampliação do quadro dos diáconos. Insistiu na importância das comunidades eclesiais de base com uma séria “desideologização” dessas expressões legítimas da vida da Igreja.

“Nós corremos o risco de fazer boas análises sem que isso reflita na pastoral considerando também o aprofundamento da realidade local”, lembrou dom Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé. “Formar cristãos de verdade” é esse o grande objetivo da evangelização e isso, certamente, refletirá nos números. Dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os ministérios ordenados, considera importante a formação de missionários leigos nas comunidades. Dom Sergio Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária realçou a valorização dos diáconos.

Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação destacou a iniciativa da setorização das paróquias, comunidade de comunidades, porque considera que essa urgência “puxa” todas as outras apresentadas pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora. Dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral reforçou a eficácia das iniciativas da setorização das paróquias e também lembrou que a peregrinação da cruz e do ícone de Nossa Senhora está dando um recado claro por parte dos jovens: “nós estamos aqui!”. No âmbito de todas essas considerações, segundo Padre Sidnei Marcos Dornelas, assessor da Missão Continental, há uma integração entre os apelos da Nova Evangelização, os apelos do CELAM e as Diretrizes Gerais da CNBB.


A reportagem é da UNISINOS, Instituto Humanitas: